Kyle é transgénero. Demorou 30 anos e uma pandemia para se aperceber disso

Sempre se perguntou “Como estou? e “Quem sou eu?”, mas foi preciso uma pandemia para ter uma resposta. O tempo a sós ajudou Kyle a perceber que é transgénero. “A grande maioria das pessoas na minha vida assume simplesmente que sabe quem eu sou. Mas não sabem mesmo. E por isso é preciso muita energia para aguentar essa suposição”, diz.

Foto
Durante a pandemia, Kyle explorou a sua identidade de género. Lissa Gotwals/ The Washington Post

“Só ter o cabelo tão comprido é estranho, ponto final”, diz Kyle enquanto prende fios soltos do cabelo atrás das orelhas. “O que é que eu faço para manter os cabelos fora dos meus olhos e da minha boca?” Sem esta nova peruca cor de avelã, Kyle é careca. Ainda está a habituar-se à sensação de ter madeixas encaracoladas a tocar-lhe as bochechas.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 1 comentários