Covid-19: proibição de entrar e sair na região de Lisboa mantém-se no fim-de-semana

Entradas e saídas da zona de Lisboa continuam com limitações no fim-de-semana.

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Grande Lisboa é a zona do país mais afectada pela pandemia Nuno Ferreira Santos/Arquivo

A proibição de circular de e para a Área Metropolitana de Lisboa (AML) vai manter-se no próximo fim-de-semana, no âmbito das medidas restritivas de combate à pandemia de covid-19, anunciou hoje o Governo.

O elevado número de casos de covid-19 na zona da capital levou há 15 dias o Governo a decidir aplicar uma medida extraordinária na Área Metropolitana de Lisboa (AML), proibindo a circulação quer para dentro da AML quer para fora, durante todo o fim-de-semana. 

No final da reunião semanal do Conselho de Ministros, em Lisboa, a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, adiantou que, tal como nos dois últimos fins-de-semana, esta proibição vai ser aplicada entre as 15h de sexta-feira e as 6h de segunda-feira, com as excepções previstas na lei. 

“Não temos uma situação epidemiológica que nos permita levantar medidas ou dar qualquer imagem de menor restrição neste momento. Por isso, a regra mantém-se”, justificou a ministra da Presidência.

A Área Metropolitana de Lisboa engloba 18 municípios da Grande Lisboa e da Península de Setúbal, designadamente Alcochete, Almada, Amadora, Barreiro, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odivelas, Oeiras, Palmela, Seixal, Sesimbra, Setúbal, Sintra e Vila Franca de Xira.

Há uma semana, em entrevista ao PÚBLICO e Rádio Renascença, o presidente da Câmara de Lisboa admitiu que um novo recuo no desconfinamento seria o mais provável, caso a matriz que define o recuo de concelhos se mantenha. “Temos de fazer um grande esforço para acelerar a vacinação, acelerar e massificar o processo de testagem, mas na minha opinião devem ser avaliados os critérios para os recuos no desconfinamento”, afirmou Fernando Medina.

Desde Abril que todos os moradores da cidade de Lisboa podem fazer testes gratuitos à covid-19 em farmácias, independentemente da incidência no concelho de residência. Até 20 de Junho, também os não-residentes podem fazer os testes. De acordo com dados da Direcção-Geral da Saúde recebidos pelo PÚBLICO, a região de Lisboa e Vale do Tejo realizava quase tantos rastreios como todas as outras regiões do país somadas. 

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