Deixem os jovens em paz!

É injusto que a sociedade não lhes reconheça onde lhes falhou e, ainda por cima, os use para passar culpas do que não resolveu nem preparou.

Em Vinte Vinte ainda não se sabia o que a pandemia nos reservava. Branko juntou-se a Ana Moura e a Conan Osíris e lançaram a música em janeiro, no início do ano que ficou marcado pelo vírus que não pediu licença para nos interromper a vida. A arte antecipou a pandemia e o lamento murmurado com que a música se anuncia chama o sentimento que nos trouxe muito do que se seguiu. E as palavras, mesmo sem o saber, prenunciavam o desejo do que não pudemos escolher: “O 20 que eu quero / Não é o tempo que eu espero e (...) Não é a filha dum pai a / Pôr uma mãe a morrer.”

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