S&P diz que futuro da TAP depende da “velocidade da recuperação do tráfego”

Nova administração da TAP vai ser escolhida oficialmente esta quinta-feira em assembleia-geral, e a comissão executiva liderada pela francesa Christine Ourmières-Widener terá muitos desafios pela frente, desde a saída forçada de trabalhadores à recuperação de passageiros e de rentabilidade.

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Nova administração é hoje oficializada e tem mandato até 2024 LUSA/MÁRIO CRUZ

Para a Standard & Poor’s (S&P), uma das agências de rating internacionais que avalia o risco que correm os credores quando decidem emprestar dinheiro à TAP, o cenário é ainda de grande incerteza para a companhia aérea portuguesa, cujo futuro não está totalmente nas suas próprias mãos. Em declarações ao PÚBLICO, Aliaksandra Vashkevich, a analista da agência que acompanha a TAP, diz que a capacidade da empresa para voltar, a partir de 2023, a financiar-se por si própria sem precisar de garantias do Estado, como pretende o Governo, vai depender de um facto que “a própria empresa não consegue controlar”: a “velocidade da recuperação do tráfego aéreo”.

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