UE levanta restrições às viagens não essenciais a partir dos EUA

Representantes dos 27 aprovam revisão à recomendação de restrições aplicadas a viajantes de países terceiros e abrem a porta aos turistas norte-americanos.

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A decisão será confirmada esta sexta-feira na reunião do Conselho de Economia e Finanças LUSA/LUÍS FORRA

Os Estados-membros da União Europeia (UE) decidiram esta quarta-feira levantar as restrições em vigor para as viagens dos Estados Unidos para o território europeu, e abrir as fronteiras à entrada em segurança de turistas norte-americanos na Europa já este Verão.

Os representantes dos 27 no Conselho da UE aprovaram uma revisão da sua recomendação relativa à restrição temporária das viagens não essenciais para a UE a partir de países terceiros, e concordaram em levantar as limitações em vigor para os viajantes provenientes de seis países — Estados Unidos da América, Albânia, Macedónia do Norte, Sérvia, Líbano e Taiwan —, bem como das regiões administrativas de Macau e Hong Kong.

A decisão será confirmada esta sexta-feira, na reunião do Conselho de Economia e Finanças que decorrerá no Luxemburgo, e entrará em vigor após a publicação no Jornal Oficial da UE.

O Governo português já tinha anunciado no início de Junho a sua intenção de retomar as viagens de lazer turismo com os Estados Unidos, e aceitar que os cidadãos que fizerem prova de ter completado o ciclo da inoculação com uma das vacinas reconhecidas pela agência Europeia de Medicamentos fiquem isentos de cumprir restrições durante a sua estadia no país. Porém, Portugal continuará a exigir que todos os passageiros realizem um teste PCR antes de embarcar nos EUA.

A decisão da UE desta quarta-feira pode ser acrescentada à lista dos “resultados concretos” da cimeira entre a União Europeia e os Estados Unidos, que juntou os presidentes da Comissão e do Conselho Europeu, Ursula von der Leyen e Charles Michel, respectivamente, e o Presidente Joe Biden em Bruxelas, na terça-feira. Os três líderes destacaram o conjunto de acções acertadas para promover os contactos políticos e as trocas entre os dois blocos, e assim aprofundar a ligação transatlântica.

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