A cultura francesa tem ordem para desconfinar, mas mais de 80 teatros continuam ocupados

Museus, cinemas, teatros e outras salas de espectáculos podem reabrir esta quarta-feira, sete meses após o segundo confinamento no país. Mas a reabertura vai certamente acontecer a diferentes velocidades, dada a persistência dos protestos dos intermitentes do espectáculo.

Foto
Em Março, o Teatro La Cité, em Toulouse, já discutia novas formas de ocupação Alain Pitton/Getty Images

“Façamos desta reabertura uma festa!”. O apelo lançado pelo director dos museus de Orsay e da Orangerie, Laurence des Cars, na véspera do desconfinamento dos museus e das salas de espectáculos em França, corre o risco de se ver ensombrado pelo facto de inúmeros recintos do país permanecerem ainda fechados. Alguns, porque não conseguiram preparar-se a tempo para este regresso à agenda cultural, tendo decidido adiar a reabertura para os próximos dias, ou mesmo para os próximos meses. Muitos outros (serão mais de 80 distribuídos por todo o território francês), porque continuam ocupados, seja pelos intermitentes do espectáculo, seja por jovens e estudantes de escolas do sector artístico que não desarmam na luta por condições de trabalho mais favoráveis para o período pós-covid.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar