O Estalo! vai confrontar Guimarães com cinema, música, BD e ilustração

Entre 3 e 12 de Junho, Guimarães vai celebrar as artes num festival que junta cinema, música, banda desenhada e ilustração. Edgar Pêra, Samuel Martins Coelho, Lavoisier e André Coelho são alguns dos artistas que vão marcar presença na cidade.

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Os Lavoisier actuam em Guimarães a 5 de Junho DR

Guimarães vai acolher, de 3 a 12 de Junho, a primeira edição do Estalo!, um festival transdisciplinar que reúne cinema, música, banda desenhada e ilustração. Em comunicado, o município refere que o programa “revela processos de interacção, potencia a circulação comunicacional e cria debate e análise, sob a óptica do conceito marginal das artes e da sociedade em rede”.

“O objectivo é o confronto de diferentes culturas e cruzar vários tipos de arte, no sentido de promover novas rotinas de participação”, salientou o director do festival, Rui Ramos. 

No programa do Estalo! há propostas de cinema punk, através da apresentação de quatro filmes escolhidos pelo realizador e produtor Rodrigo Areias. Estão agendados os filmes Caminhos Magnétykos (9 de Junho) e Manual de Evasão LX 94 (10 de Junho), do realizador Edgar Pêra, e Dharma Guns (11 de Junho) e Le Trésor des îles Chiennes (12 de Junho), do realizador F.J. Ossang.

O programa de música foca-se numa dialéctica entre o local e o global, apresentando um conjunto de artistas que assentam a prática em linguagens musicais oriundas de diferentes latitudes. Os escolhidos para três espectáculos são OtrotortO (3 de Junho), Lavoisier (5 de Junho) e Samuel Martins Coelho, multi-instrumentista residente em Guimarães (6 de Junho).

Estará ainda patente uma exposição de ilustração de André Coelho, Território — Término, a exposição de banda desenhada e ilustração do espólio da Fundação Farrajota sob o tema É só vaidade! e um mercado de edição independente (5 de Junho).

A vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Guimarães, Adelina Pinto, congratulou-se com a escolha daquela cidade para a realização do evento, apoiado pela Direcção-Geral das Artes.

“Este é um tempo que exige um abanão e um novo pensamento sobre a cultura que tem menos eco. Estamos satisfeitos pela escolha de Guimarães e esperamos que as pessoas participem nesta reflexão conjunta. A concretização deste projecto no contexto do Bairro C é a assunção de uma das premissas na nossa política cultural, através da coordenação de propostas independentes”, referiu a autarca.

O festival é uma organização da Cooperativa Motor, com a co-produção do município de Guimarães, apoios do Instituto de Design de Guimarães e da Direcção-Geral das Artes e parceria do Cineclube de Guimarães.

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