A rede que segurou os grandes devedores do Novo Banco

É um ciclo que começa com a venda de imóveis sem informação, passa por relações mais ou menos privilegiadas dos grandes devedores e termina com duas perguntas, ainda sem resposta: por que é que faltam execuções de património e sobram perdas para serem pagas pelo Estado?

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Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica e da Promovalor Rui Gaudencio
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Bernardo Moniz da Maia, administrador do grupo Moniz da Maia LUSA/ANTÓNIO COTRIM
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Nuno Espírito Santo, ex-director do BES e dono da Finsolutia LUSA/ANTÓNIO COTRIM
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Eduardo Stock da Cunha, presidente executivo do Novo Banco entre Setembro de 2014 e Julho de 2016 LUSA/MÁRIO CRUZ
Ricardo Salgado
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João Gama Leão, presidente do conselho de administração da Prebuild LUSA/MÁRIO CRUZ

Um avaliador que não sabe como os bancos vendem imóveis com desconto, um intermediário que assina de cruz negócios com imóveis, um primo que aceitou gerir uma carteira de imóveis do Novo Banco sem saber da sua origem. Um grande devedor talvez o maior que pouco sabe, incluindo o que faz hoje, outro que nega ter incumprido com o banco, diz “viver bem” mas não pagou as dívidas e um terceiro que subiu e caiu com o BES e culpa o Novo Banco de pouco fazer para recuperar o crédito. Um banco com uma carteira de créditos para gerir, mas que tem uma política de recuperação que, no mínimo, tem levantado dúvidas a todos, incluindo a quem deve. E em relação à qual sobra uma pergunta: por que razão o Novo Banco não vai atrás do património dos grandes devedores? 

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