Fátima como ponto de partida para a “reconstrução do mundo”

O cardeal D. José Tolentino Mendonça esconjurou medos e disse esperar que as interpelações levantadas pela pandemia sejam “uma bússola para o futuro”. Fátima voltou a ter procissão de velas com a presença de fiéis, ainda que não tenham podido entrar mais do que 7500 pessoas.

Foto

Contra o domínio do medo, e perante uma pandemia que “condicionou sociabilidades”, “acentuou solidões” e “alastrou lutos”, o cardeal José Tolentino Mendonça disse, esta quarta-feira em Fátima, esperar que a crise que o mundo atravessa “não se torne numa crise de esperança”. “Precisamos de esperança para construirmos sociedades eticamente qualificadas, sociedades que concretizem a justiça social e a fraternidade entre todos os homens”, apelou o arquivista e bibliotecário do Vaticano, que foi chamado a presidir a mais uma peregrinação internacional aniversária de 12 e 13 de Maio, que deixou muita gente de fora, dado que o recinto tinha uma lotação limitada a 7500 peregrinos.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 20 comentários