Censos medem apenas “um subgrupo” dos sem-abrigo. INE pondera mudar designação para “sem-tecto”

Instituto Nacional de Estatística equaciona “possibilidade de utilizar a designação de ‘sem tecto’ em vez de ‘sem abrigo’”, aquando da publicação de resultados. Este ano, Censos inclui pessoas a viverem em edifícios em ruínas ou abandonados ou abrigos naturais, como grutas, o que não acontecia antes.

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Adriano Miranda

A questão há muito que merece debate, mas na operação do Censos, que agora decorre, o Instituto Nacional de Estatística (INE) manteve a metodologia que conta apenas as “pessoas sem tecto”, excluindo as pessoas em situação de sem abrigo que, à data deste recenseamento, se encontrem noutro tipo de respostas. Há, no entanto, uma diferença entre o Censos 2011 e o deste ano, confirmada pelo INE: antes não eram incluídas, na definição aplicada a recenseamento em particular, as pessoas a viverem em edifícios em ruínas ou abandonados ou em abrigos naturais, como grutas, e agora procedeu-se a essa inclusão. De qualquer forma, para tornar o conceito mais preciso, o INE pondera mudar a designação sem abrigo para sem tecto, aquando da publicação dos resultados do Censos 2021.

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