Num mundo sem covid, os Óscares e o cinema podiam ter sido assim

2020 teria sido um filme bem diferente sem pandemia para adiar estreias de Spielberg, Paul Thomas Anderson ou Wes Anderson. Nos blockbusters, o ano ia ser salvo por James Bond, Tom Cruise voava em Top Gun e a Viúva Negra não saberia tão cedo o que era o streaming.

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West Side Story, de Steven Spielberg Disney

Dois bandos aproximam-se vertiginosa e elegantemente, estalando os dedos cada vez mais perto. São os Jets? São os Sharks? Ou são o ano de 2020 com pandemia e o ano de 2020 que poderia ter sido, um duelo entre o que vivemos e o que teríamos vivido sem coronavírus no cinema. O elenco de “filmes para o Óscar” teria sido diferente, independentemente de serem ou não nomeados, e contava-se já com o West Side Story e os bandos dançantes dos Jets e dos Sharks de Steven Spielberg, especulava-se que Bradley Cooper voltasse a ter lugar na primeira fila e que Tom Cruise, Jennifer Hudson, Billie Eilish ou Phoebe Waller-Bridge estivessem na plateia — que, já agora, mantivesse a diversidade que este ano ganhou assento nas cadeiras de veludo vermelho de Los Angeles.

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