O Estatuto do Trabalhador da Cultura que agora se aprova é uma vitória agridoce

Um Conselho de Ministros inteiramente dedicado à Cultura deverá aprovar esta quinta-feira o tão reivindicado estatuto dos profissionais do sector. Uma decisão prematura, dizem sindicatos e associações, que acham que o diploma se arrisca a não ter adesão, porque exige de mais aos trabalhadores em troca da protecção social que oferece.

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A pandemia, com o correspondente agravamento das condições de subsistência dos profissionais da cultura, é o pano de fundo do debate acerca deste estatuto DANIEL ROCHA

Com a recente promessa de que 243 milhões do Plano de Recuperação e Resiliência serão afinal investidos na Cultura e um Conselho de Ministros inteiramente dedicado ao sector que tutela, a ministra da Cultura, Graça Fonseca, teria boas razões para achar que esta quinta-feira marcaria o apogeu do seu mandato. Se tudo correr como previsto, a ministra verá aprovados diplomas que respondem a alguns dos mais importantes problemas do sector: a revisão do modelo de apoio às artes, a criação de uma efectiva rede de teatros e cineteatros, um plano sistemático de reabilitação do património.

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