Na poética da antifotografia: Marianne Mueller

Com o selo da Pierre von Kleist, LEG abre uma entrada para o universo artístico estético e visual de Marianne Mueller, artista suíça que permanece hipnotizada pela hiper-realidade dos gestos mundanos. E para quem a fotografia é sobretudo uma aproximação sensual às coisas.

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Pelos acasos que tantas vezes nos conduzem, a obra de Marianne Mueller (1966, Zurique) nunca foi recebida nas páginas deste suplemento. Mas a artista suíça já expôs várias vezes em Portugal. Participou nas exposições colectivas Afinidades Electivas — Julião Sarmento Coleccionador, no Museu da Electricidade, em 2016, e na Orgânico Racional, na Casa da Arquitectura, Matosinhos, em 2019. E, em 2017, realizou duas importantes exposições individuais, com a curadoria de Sérgio Mah, Facing West, no espaço Appleton Square e False Ground no Centro de Artes Visuais, em Coimbra. Também tem publicado, desde 1998, livros de fotografia em editoras internacionais, como a Scalo, a Steidl Verlag e a Edition Patrick Frey. Ora, nem por acaso, é um livro de fotografia, o muito recente LEG publicada pela portuguesa Pierre Von Kleist, que serve de mote para a visita ao seu universo artístico e fotográfico.

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