Isabel II retoma os deveres reais quatro dias após a morte de Filipe

A monarca britânica assinalou a reforma do mais alto funcionário da família real, o conde William Peel. O cargo de lorde Chamberlain pertence agora a Andrew Parker.

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Andrew Parker e a rainha numa visita ao quartel-general do MI5 em Fevereiro do ano passado,Andrew Parker e a rainha numa visita ao quartel-general do MI5 em Fevereiro do ano passado Reuters,Reuters
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Pormenor da farda de cerimónia do Lord Chamberlain TOBY MELVILLE/Reuters

Isabel II retomou as suas funções reais, na terça-feira, quatro dias após a morte do seu marido, o príncipe Filipe. Numa cerimónia presencial no Castelo de Windsor, a monarca britânica assinalou a saída do oficial com o posto mais alto e seu ajudante principal, o conde William Peel, que deixou o cargo de lorde Chamberlain, que detinha desde Outubro de 2006.

As funções de William Peel consistiam em supervisionar todas as nomeações de altos funcionários da casa real; servir de canal de comunicação entre a soberana e a Câmara dos Lordes; assegurar a coordenação entre o Palácio de Buckingham e a Clarence House, a casa de Carlos, o primogénito e primeiro na linha de sucessão ao trono. O detentor deste cargo é ainda responsável por organizar cerimónias das visitas de Estado, investiduras, festas, recepções, casamentos, funerais e a abertura do Parlamento. Recentemente, a rainha havia conferido a William Peel a honra de lorde permanente, alguém que pode representar a monarca em serviços fúnebres.

Como manda a tradição, a rainha recebeu do oficial as armas e insígnias que lhe havia atribuído quando aquele tomou posse, há 14 anos. Desde o início do mês que o cargo de lorde Chamberlain pertence a Andrew Parker, antigo chefe do MI5, o serviço britânico de informações de segurança interna.

A família real encontra-se em luto por duas semanas devido à morte do duque de Edimburgo, mas continuará “a assumir compromissos adequados às circunstâncias”, revelou um funcionário real. Coube a William Peel supervisionar os preparativos para o funeral de Filipe, que ocorrerá no próximo dia 17.

Nos últimos anos, a rainha tem reduzido os seus compromissos oficiais e transferido muitos dos seus deveres reais e patrocínios para o príncipe Carlos, para o neto William, o segundo na linha de sucessão, e para outros membros seniores da família real. No entanto, a monarca continua a desempenhar os actos mais simbólicos.

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