Sócrates acusa Costa de falta de camaradagem política, porque a pessoal “nunca existiu”

No seu novo livro, o ex-primeiro ministro diz-se “traído pelo PS”, regista que Guterres o visitou na prisão e reitera que a Operação Marquês visou impedi-lo de se candidatar a Belém.

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José Sócrates será julgado por seis crimes Rui Gaudencio

A “traição” da direcção do PS que conduziu à sua saída do partido, os argumentos contra as acusações que lhe foram imputadas pelo Ministério Público, o apartamento em Paris, o caso TGV e a relação com Ricardo Salgado. José Sócrates descreve tudo no livro Só Agora Começou, que deverá ser publicado nos próximos dias e que o Diário de Notícias (DN) antecipa em excertos. Sócrates esperou pelo fim da fase de instrução para publicar a obra. “Quando lá fora se organizam para te difamar e lançar peçonha sobre tudo o que disseste ou fizeste, é preciso crer em ti com toda a força de alma. Nada possuir e a nada estar agarrado - eis a melhor posição no combate”, escreveu.

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