Dos 189 crimes da Operação Marquês só 17 vão a julgamento

José Sócrates vai a julgamento por branqueamento e falsificação de documentos. Não por corrupção

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antónio COTRIM/LUSA

Dos 189 crimes que constavam na acusação da Operação Marquês, só 17 vão a julgamento, distribuídos por cinco dos 28 arguidos, segundo a decisão instrutória da Operação Marquês, conhecida esta sexta-feira.

Contudo no final da tarde decisão instrutória o procurador Rosário Teixeira anunciou que ia apresentar recurso da decisão para o tribunal da relação de Lisboa.

Dos 28 arguidos, dos quais 19 pessoas individuais e nove empresas, o juiz de instrução criminal Ivo Rosa decidiu mandar para julgamento o ex-primeiro ministro José Sócrates, o seu amigo e empresário Carlos Santos Silva, o ex ministro Armando Vara, o banqueiro Ricardo Salgado, todos por crimes económicos e financeiros.

O ex motorista de Sócrates João Perna ficou pronunciado por detenção de arma proibida.

O juiz determinou ainda que Sócrates e Carlos Santos Silva sejam julgados em conjunto por um tribunal colectivo e que Salgado e Armando Vara sejam julgados em processos autónomos.

João Perna será julgado por um juiz singular.

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