À espera dos turistas, mestre samurai é traído pela proibição de espectadores estrangeiros nos Jogos de Tóquio

Koshiro Minamoto investiu 38.500 euros na sua escola preparando-se para a chegada de um elevado número de turistas estrangeiros para o evento desportivo do ano.

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Reuters/KIM KYUNG-HOON
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Professor de dança samurai, Koshiro Minamoto, vê o investimento que fez na sua escola cair por terra com a proibição de estrangeiros nos Jogos Olímpicos de Tóquio devido à pandemia. Em 2019 o instrutor japonês gastou cinco milhões de ienes (cerca de 38.500 euros) em equipamentos e obras na sua academia, com a perspectiva de que no ano seguinte, data prevista para a realização dos Jogos Olímpicos, chegaria um elevado número de pessoas interessadas na cultura japonesa, de outros cantos do mundo. No entanto, o evento não só foi adiado para 2021 mas também não terá o público desejável.

Koshiro Minamoto encontrou como solução dar aulas online, onde pode conquistar novos alunos a um nível global. Fazendo uso da plataforma Zoom, contacta principalmente com pessoas da Europa e dos Estados Unidos. O mestre samurai cobra 9450 ienes (cerca de 72 euros) por aula presencial e 2000 (cerca de 15 euros) por estas. Além disso, a experiência é diferente, em pessoa pode “corrigir directamente a postura corporal ou ensinar-lhes mais poses e técnicas, difícil de fazer através de uma aula online”, lamenta.

Koshiro dedica-se ao ensino de bugaku, uma “dança guerreira” que combina movimentos de espada de samurai com música e dança. O instrutor promove também o ensino de diversos aspectos da vida dos antigos guerreiros japoneses junto dos seus alunos, como é o caso da armadura. O professor estudou artes marciais durante 35 anos e hoje ensina alunos estrangeiros, função a que se dedica há dez anos.

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