Como a crise de há dez anos está a ajudar a enfrentar a actual

Passada uma década desde a crise do euro, tanto em Bruxelas como em Frankfurt e Lisboa, a resposta das políticas orçamental e monetária à crise trazida pela pandemia foram bem diferentes. Uma nova conjuntura ou a aprendizagem de lições do passado?

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Jeroen Dijsselbloem, antigo presidente do Eurogrupo, e Wolfgang Schauble, anterior ministro das Finanças alemão EPA/JULIEN WARNAND
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Jeroen Dijsselbloem, antigo presidente do Eurogrupo, e Wolfgang Schauble, anterior ministro das Finanças alemão EPA/JULIEN WARNAND

É habitual dizer-se que economistas e governos apenas se costumam preparar para as crises que já passaram e nunca para as próximas, que são sempre diferentes das anteriores. Mas se é verdade que a crise trazida pela pandemia surpreendeu tudo e todos e tem características muito diferentes da anterior, também há sinais claros de que a experiência da crise que abalou a zona euro a partir de 2010 – e que em Portugal teve como ponto fulcral a chamada da troika ao país há precisamente dez anos – está a influenciar as políticas usadas para combater a actual crise, numa tentativa de evitar a ocorrência de danos ainda maiores.

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