Veja a evolução da matriz de risco da covid-19 em Portugal

Matriz de risco mostra que Portugal continua a evoluir favoravelmente para desconfinar.

É a termómetro usado pelo Governo para avaliar o processo de desconfinamento e mostra a evolução do R(t), o índice de transmissibilidade do novo coronavírus,​ e dos novos casos de infecção nos últimos 14 dias por 100 mil habitantes. 

Se forem cruzadas as “áreas vermelhas”, avisou António Costa no dia 11 de Março, o desconfinamento é travado. ​A verdade é que, desde o dia em que foi apresentado, o país não atravessou nenhuma das linhas vermelhas. Apesar da subida do R(t) — que passou de 0,85 (no dia 11 de Março) para ​os 0,94 (no dia 31 de Março) — , a incidência tem diminuído. Passou de 84,2 (11 de Março) para 62,4 (31 de Março).

Apesar da confirmação de que o plano de desconfinamento vai progredir, António Costa deixou um aviso: há 19 concelhos acima do limiar de risco e, se a situação persistir, poderá ser preciso dar um passo atrás. 

Caso algum concelho registe, em duas avaliações consecutivas, um índice de transmissibilidade superior a 1 e uma incidência de novos casos por 100 mil habitantes superior a 120, não avançará na próxima fase de desconfinamento. “Se em avaliações consecutivas esses concelhos estiverem acima do limiar de risco, não avançam no desconfinamento”, afirmou o primeiro-ministro.

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