A vacina da Pfizer e da BioNTech pode ser conservada às temperaturas padrão dos congeladores farmacêuticos, confirmou esta sexta-feira a Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês). Contudo, o armazenamento dos frascos daquele fármaco não deve prolongar-se além das duas semanas nessas circunstâncias. 

O regulador europeu indicou que o Comité de Medicamentos de Uso Humano da EMA “deu um parecer favorável ao transporte e armazenamento de frascos desta vacina a temperaturas entre -25 a -15 graus Celsius por um período único de duas semanas”, conforme se lê numa nota publicada no site daquele organismo.

“É uma alternativa ao armazenamento de longo prazo dos frascos a uma temperatura entre -90 e -60 graus Celsius em congeladores especiais”, avançou ainda o regulador europeu no mesmo comunicado. Por isso, a EMA acrescenta que é de esperar que a distribuição da vacina da Pfizer seja mais rápida na União Europeia (UE), uma vez que se reduz “a necessidade de condições de armazenamento em temperatura ultrabaixa em toda a cadeia de abastecimento”.

Além de actualizar as recomendações relativas à conservação, a EMA anunciou também que foi aprovado um novo local para a produção de Comirnaty, a vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Pfizer/ BioNTech. A instalação, que se situa na cidade alemã de Marburg, “vai produzir a substância activa e o produto acabado”, refere o regulador europeu na mesma nota.

Existem actualmente três unidades de fabrico de substâncias activas que fornecem a UE que estão incluídas na autorização de introdução no mercado.