Na caixa de um supermercado. “Alguns abrem um pacote de batatas fritas e comem à minha frente”

A prótese não impede a presidente da Associação Nacional de Amputados de cumprir turnos de oito horas numa caixa de supermercado. Há um ano, o PÚBLICO entrevistou esta e outras mulheres da linha da frente e, por isso mesmo, mais expostas ao coronavírus. Agora, regressou à sua casa e encontrou-a a fazer exercício na garagem antes de ir para o trabalho. Apesar do cuidado extremo, Paula Leite apanhou covid-19.

Foto
Paula Leite Paulo Pimenta

Há um ano, por um instante, Paula Leite questionou-se se devia assumir um lugar na linha da frente. Tem “um sistema imunitário frágil” e as operadoras de caixa de supermercado estão muito expostas ao coronavírus. Acabou por pôr o medo de lado. “Pensei que era meu dever trabalhar, dar o meu contributo à minha comunidade.”

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 29 comentários