“Absolutamente incomprensível”: AHRESP ataca proibição de venda de bebidas em take-away

Associação da Hotelaria e Restauração reitera que a proibição “não se entende”, é “injustificada” e apenas consegue “prejudicar” as empresas “já em situação difícil”.

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Nuno Ferreira Santos

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) reiterou a necessidade de se revogar a proibição de venda de bebidas em take-away, considerando a medida “injustificada”.

“A AHRESP reitera a necessidade de ser revogada a proibição da venda de bebidas em take-away, uma vez que o objectivo é prevenir o consumo de produtos à porta do estabelecimento ou nas suas imediações, o que já é proibido, e não a venda, que apenas prejudica a já difícil situação das nossas empresas”, refere a associação no seu boletim diário.

Para a associação, “não se entende a proibição de os estabelecimentos de restauração e bebidas venderem qualquer tipo de bebida no âmbito do take-away, incluindo o café, o que é absolutamente incompreensível”.

“A venda de bebidas não representa qualquer risco acrescido”, sublinha.

No actual estado de emergência que Portugal enfrenta no âmbito do combate à covid-19, o comércio não essencial, cafés e restaurantes permanecem fechados ao público, sendo apenas autorizado o take-away.

A venda de qualquer tipo de bebidas à porta ou ao postigo de cafés ou restaurantes é, no entanto, proibida, bem como o consumo de refeições ou produtos à porta do estabelecimento ou na via pública, sendo apenas permitida a venda de produtos embalados.

A venda de bebidas alcoólicas continua proibida nas áreas de serviço e nos supermercados depois das 20h, não sendo também permitido o seu consumo na rua, e é proibida a permanência em espaços públicos de lazer, que podem, contudo, ser frequentados. 

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