O populismo não é de agora, mas é provável que esteja para durar

O agravamento das condições económicas e sociais devido à pandemia dará ao populismo terreno fértil para continuar a crescer. A resposta deverá passar não pela ostracização, mas pela compreensão e combate às desigualdades sociais, para evitar o sentimento de “orfandade”.

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Donald Trump, Jair Bolsonaro, Marine Le Pen, Matteo Salvini, André Ventura e Viktor Orbán partilham a mesma narrativa populista Miguel Feraso Cabral

A ideia de que Portugal era “imune” ao populismo foi maioritária, mas nunca unânime. Ainda que muitos apontem as eleições legislativas de 2019 como um ponto de transformação política e de chegada do populismo, os exemplos de políticos populistas portugueses recuam vários anos. O PÚBLICO ouviu investigadores e políticos que ― além dos exemplos internacionais ― olham para o caso português e para a insatisfação que estava escondida na abstenção.

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