Fruto da crise no sector de luxo, acções da Kering caem mais de 8%

O conglomerado de luxo engloba marcas como Gucci, Yves Saint Laurent e Balenciaga.

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As vendas da Gucci desceram 10,3% nos últimos três meses de 2020 Nuno Ferreira Santos

As acções da gigante francesa Kering — detentora de marcas como Gucci, Yves Saint Laurent ou Balenciaga — caíram mais de 8%. A queda na bolsa acontece pouco depois de ter sido anunciado que as receitas do grupo haviam caído 8,2 % no último trimestre de 2020. Recorde-se que o sector de luxo tem vivido uma grande crise provocada pela pandemia de covid-19.

O sector das marcas de luxo tem sido dos mais afectados pelo novo coronavírus. Na passada semana, a LVMH informou que iria suspender a actividade da marca de pronto-a-vestir da Fenty, até estarem criadas melhores condições para retomá-la. Agora, são as acções do conglomerado Kering que caem a pique, depois de ter sido anunciada a queda de 8,2% da receita do grupo no último trimestre de 2020.

As vendas da Gucci — que normalmente representam dois terços das receitas da Kering — desceram 10,3% nos últimos três meses do ano, em comparação com o período homólogo de 2019. Já as receitas da Yves Saint Laurent, durante o mesmo período, diminuíram 14,3%.

A tábua de salvação das marcas de luxo nos últimos meses tem sido o mercado asiático, onde as restrições e o confinamento já foram aliviados. Em Paris, Milão ou Nova Iorque — cidades conhecidas pelas compras de luxo — o volume de compras diminuiu substancialmente. 

Na página da Kering pode ler-se que o preço por acção é, neste momento, 524,90 euros. 

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