Companhias aéreas já receberam 143 mil milhões em apoios estatais

Na linha de frente dos impactos da covid-19, todas as companhias aéreas tiveram de reforçar os seus balanços para suportar perdas. Na Europa, apoios superam 23 mil milhões, desde a Lufthansa à TAP, passando por outras como a SAS e a Air France.

Foto
Maior fatia dos apoios estatais foi através de empréstimos directos, de acordo com a IATA Reuters/Jorge Silva

Os efeitos da pandemia da covid-19 na aviação conduziram muitas companhias aéreas a recorrer aos apoios estatais, que, até 13 de Novembro, iam já nos 173 mil milhões de dólares (cerca de 143 mil milhões de euros ao câmbio actual) a nível global. Os dados, compilados pelo departamento de estudos económicos da IATA, a organização mundial do sector, mostram que a maior parte da intervenção pública foi feita através de empréstimos directos, no valor de 58 mil milhões de dólares (47,8 mil milhões de euros), seguindo-se os apoios, não reembolsáveis, à manutenção dos postos de trabalho (como o layoff simplificado em Portugal), avaliados em 46 mil milhões de dólares (37,9 mil milhões de euros).

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 7 comentários