Exclusão de The Weeknd leva a novo debate sobre questões raciais e de género nos Grammys

Visto como grande candidato a vitória nas principais categorias, The Weeknd ficou de fora das nomeações. Saltaram em sua defesa Drake, Nick Minaj ou Elton John e voltou a discutir-se a dificuldade da indústria musical americana em ser verdadeiramente inclusiva. Para Drake, talvez seja altura de pensar em algo novo que substitua os sexagenários Grammys.

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O vídeo de Blinding lights foi componente indispensável para o protagonismo que a canção conheceu em 2019 DR

Era visto como um dos grandes candidatos aos Grammys e foi com surpresa que, esta terça-feira, viu quer o seu álbum, After Hours, quer o single Blinding lights, uma das canções mais ouvidas de 2019, fora das listas de nomeados. A reacção foi rápida e as acusações duras. The Weeknd, ou seja, o canadiano Abel Tesfaye, acusou os Grammys de corrupção e exigiu à Academia Fonográfica americana uma explicação: “Têm o dever de ser transparentes, perante mim, os meus fãs e a indústria”. Nos dias seguintes, vários foram os nomes, como Nicki Minaj, Drake ou Elton John, que se puseram do lado de The Weeknd, denunciando não só uma alegada incapacidade de espelhar a realidade do cenário musical, como uma continuada dificuldade com questões raciais e de género.

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