De 17 a zero em nove anos: uma descida de juros que poupa milhões a Portugal

Nos momentos mais difíceis, a política do BCE empurrou taxas de juro para baixo em toda a Europa periférica, mas Portugal chegou às taxas de juro negativas primeiro que Espanha, Itália e Grécia.

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OLIVIER HOSLET

De um cenário em que somente os investidores mais destemidos aceitavam ter títulos de dívida pública portuguesa na mão até ao actual momento em que, no meio de uma pandemia, já há quem esteja disponível para pagar para emprestar dinheiro ao Estado português, não foi preciso esperar mais de nove anos. Um percurso impensável no auge da crise do euro, que só foi possível com a inédita ajuda do Banco Central Europeu, mas para o qual também contribuiu um aumento progressivo da credibilidade do país nos mercados internacionais.

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