Exploratório de Coimbra vai ter a economia circular como tema central

Nos próximos anos, o Exploratório — Centro de Ciência Viva de Coimbra vai ter a economia circular como um dos temas centrais. Vão ser criadas estruturas para trabalhar a adaptação de roupa, o arranjo de brinquedos ou a reciclagem de plásticos.

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Noah Buscher/Unsplash

O Exploratório — Centro Ciência Viva de Coimbra, que assinala 25 anos de existência, vai ter a economia circular como um dos temas centrais a ser trabalhado nos próximos anos, anunciou esta quarta-feira, 25 de Novembro, o director da instituição, Paulo Trincão.

O Exploratório vai ter como um dos temas centrais a explorar nas suas actividades futuras a economia circular, propondo que este seja um espaço na cidade para abordar essa questão, afirmou Paulo Trincão, que falava durante a cerimónia de comemoração dos 25 anos da instituição, que contou com a presença do ministro da Ciência, Manuel Heitor.

Questionado pela agência Lusa, o director do Centro Ciência Viva de Coimbra salientou que serão criadas várias estruturas para trabalhar questões como a adaptação de roupa, o arranjo de brinquedos ou a reciclagem de plásticos.

“Vamos testar uma série de possibilidades e implementar aquelas que têm mais sucesso”, disse, referindo que os Repair Cafés — oficinas para recuperar tudo e “não deitar nada fora” — deverão avançar já no primeiro trimestre de 2021, caso as medidas de controlo da pandemia o permitam.

Durante o discurso, Paulo Trincão frisou que a instituição precisava de ter “alguma solidez e garantia de que não para no caminho a seguir” nos próximos 25 anos, apelando ao Governo para que continue a apoiar o Exploratório e que reforce esse mesmo investimento.

Na cerimónia, Manuel Heitor salientou a importância da criação da Rede de Ciência Viva em Portugal, uma política pública que permitiu combater o “isolamento social” a que a ciência estava votada em Portugal. “Esta é uma rede particularmente inédita a nível europeu e até a nível mundial”, realçou, sublinhando que a rede conta actualmente com 25 centros, dez escolas e 540 clubes de Ciência Viva nos estabelecimentos de ensino do país.

Durante a sua intervenção, o ministro destacou também a importância da cultura científica para “explicar às pessoas” a necessidade da acção climática.

Na sessão, participaram ainda a presidente da agência Nacional Ciência Viva, Rosalia Vargas, o reitor da Universidade de Coimbra, Amílcar Falcão, o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Manuel Machado, e a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, Isabel Damasceno.

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