Pedro Neves Marques vence prémio de melhor curta-metragem em festival no Brasil

Este é o quinto prémio para A Mordida, produção portuguesa filmada em território brasileiro que cruza diversos géneros cinematográficos e retrata a sobrevivência de uma relação poliamorosa e não-binária no contexto de uma epidemia no Brasil.

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A Mordida conta uma história de amor queer com mosquitos geneticamente modificados à mistura DR

A curta-metragem A Mordida, do realizador português Pedro Neves Marques, venceu no domingo o prémio Coelho de Ouro para melhor curta-metragem no festival Mix Brasil de Cultura e Diversidade, a decorrer em São Paulo.

A produção portuguesa filmada no Brasil, que conquistou neste festival o seu quinto prémio, retrata a sobrevivência de uma relação poliamorosa e não-binária no contexto de uma epidemia no Brasil e as tensões que se desenvolvem entre os protagonistas, numa obra que cruza diversos géneros cinematográficos.

Após a sua estreia no Festival de Toronto de 2019, A Mordida passou também pelos festivais de Nova Iorque, Glasgow, Winterthur e Moscovo, entre outros, num total de 40 selecções para festivais e mostras de cinema nacionais e internacionais.

Esta curta-metragem, produzida por Pedro Neves Marques e Catarina de Sousa, é a terceira do autor, sucedendo a Semente Exterminadora (2017) e A Arte Que Faz Mal à Vista (2018). Na semana passada, foi anunciado que Pedro Neves Marques será um dos 69 artistas convidados da Bienal de Arte Contemporânea de Gwangju, que decorrerá entre 26 de Fevereiro e 9 de Maio do próximo ano naquela cidade da Coreia do Sul.

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