Google acaba com a política de armazenamento gratuito de fotografias

A mudança deve motivar os utilizadores a aderir aos serviços de armazenamento por subscrição da Google ou escolher um telemóvel da marca Pixel.

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Fotografias guardadas até dia 1 de Junho não serão apagadas Reuters/Eric Gaillard

O serviço de armazenamento gratuito de fotografias da Google vai deixar de ser ilimitado. A notícia foi avançada esta quarta-feira pela própria empresa, dando seis meses aos utilizadores para se preparem. Depois do dia 1 de Junho de 2021, as fotografias e vídeos novos que as pessoas guardarem nas contas online da Google vão contar para o limite gratuito de 15 GB. A empresa ressalva que vídeos e fotografias antigos não serão apagados — mas será preciso pagar para guardar daí em diante.

Isto deverá empurrar os utilizadores para os serviços de armazenamento por subscrição da Google. Os planos para o Google One começam nos 1,99 euros por mês (100 GB do Google para dividir com a família) e vão até aos 9,99 euros por mês (2 TB de armazenamento). O outro objectivo é levar as pessoas a comprar um dos telemóveis da marca da Google — os Pixel — porque fotografias tiradas e guardadas com estes telemóveis não contam para o limite de armazenamento. 

A Google justifica a mudança com base na necessidade de garantir a qualidade dos seus serviços. “Mais de quatro biliões de fotografias estão guardadas no Google Photos”, justifica Shimrit Ben-Yair, um dos vice-presidentes da Google, responsável pelo serviço de fotografias. Ben-Yair diz que o serviço tem de passar a ser pago para assegurar a sua manutenção a longo prazo. “Esta mudança vai nos permitir continuar a acompanhar a procura para mais armazenamento”, sublinha.

A Google avisa os utilizadores sempre que estão a 20% de atingir o limite de armazenamento gratuito que têm (é possível verificar o espaço ocupado nas definições da conta da Google). Fotografias que sejam guardadas nos serviços online da Google nos próximos seis meses, no entanto, não poderão ser apagadas. 

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