Covid-19 em Portugal: número de internados volta a crescer. Há mais 46 mortes e 4410 casos

Boletim epidemiológico desta quinta-feira indica o maior número de internados desde o início da pandemia, 2362, mais 25 que na quarta-feira. Internados nos cuidados intensivos são menos cinco que no dia anterior.

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TIAGO PETINGA/LUsa

Portugal registou mais 46 mortes por covid-19 e 4410 novos casos de infecção, segundo dados divulgados no boletim epidemiológico desta quinta-feira da Direcção-Geral da Saúde (DGS). O boletim indica também um novo crescimento dos internamentos (+25).

Actualmente, estão hospitalizadas 2362 pessoas, o maior número de sempre em Portugal. Nos cuidados intensivos encontram-se 320 doentes, menos cinco do que no dia anterior, indica o relatório da situação. Esta é uma tendência que se tem vindo a verificar nos últimos dias, com excepção para quarta-feira, onde houve um ligeiro decréscimo (-12).

Com os novos dados da DGS, o número total de pessoas infectadas no país sobe para 161.350, das quais 2740 morreram. 

O boletim epidemiológico dá ainda conta de 2507 recuperados, o que eleva o número de recuperações para 91.453. Excluindo estes casos e os óbitos, há 67.157 casos activos em Portugal, mais 1857 do que os verificados na quarta-feira.

O Norte é, ainda, a região que mais preocupa, tendo registado mais de metade das novas infecções (2580). Segue-se Lisboa e Vale do Tejo, com 1124 novos casos. Há ainda a registar 509 casos no Centro, 97 no Algarve, 87 no Alentejo, sete na Madeira e seis nos Açores. 

Quanto aos óbitos, a maioria deu-se na região de Lisboa e Vale do Tejo (20) e no Norte (17). O Centro registou oito óbitos e o Alentejo um. Algarve, Madeira e Açores não registaram qualquer morte nas últimas 24 horas, de acordo com os dados do relatório.

Em Portugal, os infectados são mais mulheres (88.184) que homens (73.166), sendo a faixa etária do 40 aos 49 anos a que apresenta mais infecções. Nos óbitos há uma inversão, são mais os homens (1401) que as mulheres (1339), sendo a maioria das mortes registadas em pessoas acima dos 80 anos.

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