Estudo português identifica anticorpos ao SARS-CoV-2 até sete meses após a infecção

Muito se tem dito sobre a longevidade da resposta imunitária após infecção por SARS-CoV-2. Se há estudos que sugerem uma redução acentuada de anticorpos nos três meses seguintes à infecção, outros apontam uma imunidade robusta até ao sétimo mês pós-infecção. Diferenças na sensibilidade dos testes serológicos podem justificar incongruências.

Foto
Novo coronavírus SARS-CoV-2 NIAID

Só no último mês publicaram-se vários estudos sobre a resposta imunitária ao novo coronavírus. Se a maioria parece concordar que casos mais graves de covid-19 desencadeiam níveis mais elevados de anticorpos, quanto à longevidade da resposta imunitária não há consenso. Agora, foi a vez de Portugal divulgar resultados, num estudo liderado pelo Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes (iMM), publicado na revista científica European Journal of Immunology. O estudo mostrou que os anticorpos contra o vírus SARS-CoV-2 foram detectados até sete meses após a infecção, em 90% dos indivíduos analisados.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção