Varandas responde a Pinto da Costa: “Um bandido será sempre um bandido”

Presidente do Sporting atirou-se ao líder portista, na partida da comitiva “leonina” para os Açores.

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Frederico Varandas, presidente do Sporting LUSA/ANDRE KOSTERS

Menos de uma semana depois, o empate (2-2) em Alvalade entre Sporting e FC Porto continua no topo da actualidade do futebol português, com troca de palavras de ambos os lados. Nesta sexta-feira, antas da partida dos “leões” para os Açores, onde vão defrontar o Santa Clara, Frederico Varandas voltou ao ataque e com um alvo bem definido, Jorge Nuno Pinto da Costa, depois de o líder portista ter dito que Varandas estaria a fazer “um grande favor ao Sporting se se dedicasse à medicina”.

“Todos os portugueses merecem que isto seja dito: pode ter um grande sentido de humor, ser uma pessoa acima da média culturalmente e um currículo com muitas vitórias, mas um bandido será sempre um bandido e no final um bandido será sempre recordado como um bandido”, disse o presidente do Sporting, depois de ter dito que tinha ouvido as escutas do “Apito Dourado” e o seu conteúdo, “num país de primeiro mundo”, faria com que Pinto da Costa não pudesse “ser dirigente fosse do que fosse”.

“Quando ele se retirar, ou for obrigado a retirar-se, prestará um grande serviço ao futebol português e contribuirá para que o país seja de primeiro Mundo”, disse ainda Frederico Varandas, que já tinha falado após o jogo de sábado passado, considerando que o Sporting tinha sido prejudicado pela arbitragem - palavras que motivaram, aliás, as declarações de Pinto da Costa, sendo que os dois presidentes assistiram ao jogo lado a lado na tribuna de Alvalade.

“Penso que o senhor Pinto da Costa não me respondeu por achar ou não que foi penálti ou beneficiado. O presidente do FC Porto respondeu porque tocámos no ponto fraco, na sua ferida, que são os valores. Valores que o Sporting tem e ele não tem”, acrescentou o líder dos “leões”.

Sobre a consideração de Pinto da Costa de Varandas ter sido o único “beneficiado da invasão à Academia de Alcochete, o presidente dos “leões"disse que “é lamentável ver o senhor a colar-se e a defender quem fez aquele ataque”.

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