O meu primeiro Barreiro

Nessa noite, como nós não frequentávamos a “classe operária”, havia que ir vê-la ao Barreiro. E lá fomos para o barco.

Nunca imaginei ir tantas vezes ao Barreiro como vou agora. As razões são mais ou menos conhecidas e têm que ver com o facto de dois armazéns do Arquivo Ephemera serem no Barreiro. Não apenas no Barreiro, mas em pleno território da CUF, depois da Quimigal e agora da baía do Tejo, atrás do mausoléu onde está sepultado (ilegalmente, aliás) Alfredo da Silva, e no meio de armazéns e ruínas de fábricas, oficinas e estranhos ofícios que lá se instalaram, como uma igreja evangélica, e vários ateliers de arte. Vou lá e estou bem lá, mas, voltando atrás, nunca imaginei “frequentar” o Barreiro como hoje.

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