A que soa a música na cidade quando lhe damos ouvidos

Na sua quinta edição, desta quinta-feira a 27 de Setembro, o Lisboa Soa instala-se em vários locais da capital, e volta a convidar-nos a ouvir a música no espaço e a reconhecer o quanto essa experiência pode ser transformadora.

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Um festival que não usa salas de espectáculos convencionais e quer ser uma "experiência colectiva" vera marmelo

Há mais de 15 anos que Raquel Castro elegeu a ecologia acústica como o seu objecto de estudo. Se começou por fazê-lo em contexto académico, a imersão cada vez mais profunda neste universo levou-a, em 2016, a criar o Lisboa Soa, festival de arte sonora com preocupações ambientais, empenhado no estabelecimento de uma relação entre a música e o ambiente em que acontece. De certa maneira, pode dizer-se que Raquel Castro começou a educar o ouvido do público, a chamar a atenção para a forma como nos relacionamos quotidianamente com o som. “O estímulo da escuta e da audição é importante como forma de darmos um passo em frente na nossa evolução social”, diz ao PÚBLICO, “enquanto sociedade e enquanto indivíduos através dos nossos comportamentos. E se estivermos mais atentos, o nosso comportamento em relação aos outros também pode alterar-se, porque não somos só receptores, mas também produtores de som.”

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