Metro de Lisboa adjudica segunda empreitada para construção da linha circular

Obra foi adjudicada às sociedades Mota Engil para a a execução dos toscos entre a estação Santos e o término da estação Cais do Sodré. Empreitada custará 73,5 milhões de euros.

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Miguel Manso

O Metropolitano de Lisboa anunciou esta quinta-feira a adjudicação da segunda empreitada do plano de expansão da rede, para o prolongamento das linhas Amarela e Verde, formando uma linha circular, num investimento de 73,5 milhões de euros, que aguarda visto do Tribunal de Contas.

A empreitada adjudicada prevê a “execução dos toscos entre a estação Santos e o término da estação Cais do Sodré”, destacou, em comunicado, a empresa de transporte público.

O Metropolitano de Lisboa destaca que a empreitada, cujo concurso teve início em 12 de Março, integra-se no Plano de Expansão do Metropolitano de Lisboa - Prolongamento das Linhas Amarela e Verde (Rato - Cais do Sodré). E que “foi adjudicada ao agrupamento complementar de empresas (ACE) constituído pelas sociedades Mota Engil, Engenharia e Construção S.A. e SPIE Batignolles International, Sucursal em Portugal, pelo preço contratual de 73,5 milhões de euros, acrescido de IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado) à taxa legal em vigor”.

A obra tem “o prazo de execução de 960 dias de calendário, contados da data da respectiva consignação, que só poderá ocorrer após obtenção de visto prévio do Tribunal de Contas”.

A empresa assinala ainda que “a assinatura do contrato respectivo ocorrerá decorridos os prazos legais e a tramitação subsequente, nos termos do regime fixado no Código dos Contratos Públicos”.

O investimento total previsto para esta fase de expansão do Metropolitano de Lisboa é de 210,2 milhões de euros, co-financiado em 127,2 milhões de euros pelo Fundo Ambiental e em 83 milhões de euros pelo Fundo de Coesão, através do Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR), pode ler-se.

A adjudicação da primeira empreitada do polémico plano de expansão da rede, que tem sido amplamente criticado, ocorreu em Abril passado à Zagope - Construção e Engenharia, S.A., para a “execução dos toscos entre o término da estação Rato e a estação Santos”. 

O plano de expansão do Metropolitano de Lisboa tem como objectivo contribuir para a melhoria da mobilidade na cidade de Lisboa, fomentando a acessibilidade e a conectividade em transporte público, promovendo a redução dos tempos de deslocação, a descarbonização e a mobilidade sustentável, conclui o comunicado.

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