Seis jovens portugueses processam 33 países por causa das alterações climáticas

Têm entre 8 e 21 anos e são das regiões de Leiria e Lisboa. Os incêndios de 2017 foram a pedra de toque, e a associação internacional não lucrativa Global Legal Action Network assumiu a preparação do processo que deverá dar entrada nesta quinta-feira, 3 de Setembro, no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos.

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Os irmãos André e Sofia Oliveira seguram o computador com o retrato de Cláudia Agostinho e Catarina Mota Rui Gaudêncio

Seis crianças e jovens portugueses, com idades entre os 8 e os 21 anos, são os autores de uma acção que dará entrada nesta quinta-feira, 3 de Setembro, no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, em Estrasburgo (França), contra 33 Estados, por causa das alterações climáticas. O processo, conduzido pela Global Legal Action Network (GLAN), parte do princípio de que a Convenção Europeia dos Direitos Humanos obriga os Estados a tomarem acções concretas para reduzir as emissões de gases com efeitos de estufa (GEE) e a cumprirem aquilo a que se comprometeram quando assinaram o Acordo de Paris, assegurando assim um ambiente seguro para os seus cidadãos. Os jovens dizem querer garantir que eles e os que ainda não nasceram poderão continuar a usufruir do planeta, sem medos.

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