O Verão que se despede devagar

Neste ano, em que todos precisávamos que o Verão fosse bom, mesmo bom, daqueles para recordar, espero que o vosso tenha sido assim.

Foto
O tempo a Norte, em Agosto, é sempre imprevisto Ana Marques Maia

A minha avó usava muitas vezes dois ditados que, contrariado a estrutura do calendário, se adaptam como luvas ao que os nossos olhos vêem e o corpo sente. “Natal, saltinho de pardal” era o primeiro, querendo com isto dizer que a partir dessa data festiva, os dias começam a crescer devagarinho. Mesmo que o calendário nos diga que, por essa altura, o Inverno mal acabou de se instalar, reparem, se ainda não o fizeram, como é verdade que a penumbra parece chegar um pouco mais tarde a cada semana que passa. O outro era “Primeiro de Agosto, primeiro de Inverno.” Quem vive no Norte sabe bem o que isto significa, como ainda há poucos dias o pudemos comprovar.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção