Jazz regressa em Agosto à Figueira da Foz com um festival ao ar livre

Maria João com Maria Anadon, Nanã Sousa Dias, Mano a Mano e Elas e o Jazz são alguns dos nomes no cartaz do Figueira Jazz Fest, que começa dia 7 na Figueira da Foz. Entre os convidados especiais, estão Rita Redshoes, Ricardo Toscano e Rui Veloso. A entrada é livre (mas com máscara), mediante levantamento prévio dos bilhetes.

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Maria Anadon, Maria João, Mano a Mano, Nanã Sousa Dias e Elas e o Jazz (Joana Machado, Marta Hugon e Mariana Norton) DR

Em quatro fins-de semana consecutivos, o jazz regressa à Figueira da Foz neste Agosto. E, em tempos de pandemia, não só tem um nome novo, Figueira Jazz Fest, como aposta em exclusivo em músicos portugueses (à semelhança do que fez, este ano, a Gulbenkian). Os concertos, oito no total, decorrem nos Jardins de Verão do Centro de Artes e Espectáculos (CAE), no anfiteatro exterior, às sextas e sábados, às 22h. A entrada é gratuita (o uso de máscara, um cuidado imposto pela covid-19, é obrigatório), mediante o levantamento prévio de bilhetes, com limite de dois por pessoa.

No arranque, sexta-feira dia 7, as cantoras Maria João e Maria Anadon revisitam, juntas, standards do jazz, acompanhadas pelos músicos Michelle Ribeiro (piano), João Farinha (teclados), Rodrigo Correia (contrabaixo), Joel Silva (bateria) e Tomás Marques (sax alto). E no sábado, 8, o palco fica por conta de uma banda local, mais dada ao rock que ao jazz, os Johnny Dead Radio: Ivo Gil (voz e guitarra), Daniel Lebre (bateria), João Ferreira (guitarra) e Nuno Curto (baixo). Têm um EP, lançado em 2019, Hollywood.

O fim-de-semana seguinte abre, no dia 14, com um tributo a Stevie Wonder, Al Jarreau e George Benson, também por um quarteto de músicos figueirenses: Fu Manjate (voz), Paulo Loureiro (teclados e baixo), Júlio Santana (bateria) e Carlos Teixeira (guitarra eléctrica). No sábado, 15, é a vez do saxofonista Nanã Sousa Dias celebrar 40 anos de carreira em palco, com um sexteto que, além dele, nos saxofones e EWI, conta com Manuel Rocha (guitarra), Óscar Graça (piano e teclados), Nuno Oliveira (contrabaixo e baixo eléctrico), Alexandre Alves, (bateria) e Ruca Rebordão (percussões).

Mas não fica por aí, porque ainda tem três convidados: Ricardo Toscano (saxofone alto), Ricardo Branco (também saxofone alto) e, segundo o programa do festival, “um convidado muito especial” na guitarra, entretanto já anunciado: Rui Veloso. O repertório a apresentar neste concerto, também segundo o programa, “será composto pelos temas originais do saxofonista, na linha do Jazz de Fusão, desde alguns compostos nos anos 80 até outros muito recentes, escritos durante o confinamento, no presente ano.”

O terceiro fim-de-semana volta a abrir com um projecto com raízes na Figueira. Depois de Luís Albuquerque (guitarra) ter gravado com João Peneda (voz) e Luís Rodrigues (piano), no período de confinamento devido à pandemia, o tema Glory, que somou alguns milhares de visualizações no Youtube, os três juntam-se aqui a Filipe Figueiredo (bateria) e Filipe Fernandes (guitarra) num projecto musical a que deram o nome de BAFO. E que, neste concerto, contará com alguns convidados, entre os quais o Coimbra Gospel Choir. Isto no dia 21. No dia seguinte, sábado, é a vez da dupla Mano a Mano, que junta os guitarristas (e irmãos, ambos madeirenses) André Santos e Bruno Santos, num concerto que conta, como convidados especiais, com a cantora Rita Redshoes e o Trio de Cordofones da Madeira.

No último fim-de-semana, actua primeiro (dia 28) a Orquestra de Jazz da Escola de Artes do CAE (OJEAC) e, no dia seguinte (29), o trio Elas e o Jazz, com Joana Machado, Mariana Norton e Marta Hugon. Mas este trio também se ouvirá no dia 28, já que as três cantoras são também convidadas da OJEAC, constituída por 22 alunos e professores da Escola de Artes, sob a direcção do maestro Ricardo Gabriel. Quanto ao trio de cantoras Elas e o Jazz, apresentarão o espectáculo Clássicos da Broadway, com João Pedro Coelho (piano), Romeu Tristão (contrabaixo) e André Sousa Machado (bateria).

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