Número de radares de velocidade vai quase duplicar. Governo dá luz verde a concurso para instalar mais 30

Concurso para instalação de 50 novos locais de controlo de velocidade vai custar 8,5 milhões de euros. Dez dos novos equipamentos permitem controlar a velocidade média entre dois pontos, uma novidade em Portugal.

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Sistema Nacional de Controlo de Velocidade vai passar a contar com 110 locais de controlo Paulo Pimenta

O Ministério da Administração Interna (MAI) anunciou esta sexta-feira a ampliação dos locais de controlo de velocidade do Sistema Nacional de Controlo de Velocidade (Sincro), gerido pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR). A medida foi aprovada na quinta-feira em Conselho de Ministros e prevê um investimento de 8,5 milhões de euros para a instalação de 50 novos postos de controlo de velocidade ao Sincro até 2024.

Vão passar a existir, assim, 110 locais de fiscalização a nível nacional (os 50 novos pontos de controlo juntam-se a 50 instalados em 2016/2017 e outros dez no ano passado).

Os novos locais de controlo de velocidade vão ser “equipados rotativamente” com 30 novos radares (dez que permitem o controlo da velocidade média entre dois pontos e 20 que permitem o controlo da velocidade instantânea), que elevam para 70 o total destes equipamentos ao dispor do sistema Sincro.

Os radares que controlam a velocidade média entre dois pontos são uma novidade em Portugal, tendo a “capacidade para medir, em simultâneo, a velocidade de vários veículos, mesmo nos casos em que estes circulam lado a lado ou a uma distância inadequada entre si”, explica a ANSR em comunicado.

O reforço do sistema Sincro, previsto no Plano Estratégico Nacional de Segurança Rodoviária (PENSE), vai “permitir um significativo aumento dos níveis de dissuasão no incumprimento dos limites de velocidade e consequentemente na redução da sinistralidade rodoviária”, refere a ANSR.

O concurso público que vai ser lançado terá um prazo de execução de cinco anos: o primeiro para instalação dos 50 locais de fiscalização e os restantes para “manutenção e operação” da rede.

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