Salazar: Centro interpretativo da I República e Estado Novo está atrasado (e em risco)

A polémica construção do centro interpretativo da I República e Estado Novo, também conhecido como “Museu Salazar”, está um ano atrasada. Além do atraso, crescem as críticas à falta de pormenores sobre o espólio dos projectos. E a sua execução ainda pode ser travada pelo Parlamento.

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António de Oliveira Salazar conduziu a ditadura do Estado Novo que começou em 1933 e terminou com a queda do regime em 1974 Fábio Augusto - a partir de uma instalação do Teatro do Vestido

Meio século depois da morte de António de Oliveira Salazar, a 27 de Julho de 1970, permanece a polémica em torno da construção da rede de cinco Centros Interpretativos de História e Memória Política da Primeira República e do Estado Novo, que incluirá a instalação de um centro interpretativo no Vimieiro, em Santa Comba Dão, terra natal do ditador. Além do atraso nas obras do edifício que albergará as exposições sobre o Estado Novo, adensam-se as críticas ao atraso na apresentação do projecto, cuja divulgação deveria ter acontecido no final do ano passado. Enquanto se estima que a apresentação dos pormenores do projecto aconteça com um ano de atraso (na mais optimista das previsões), a discussão parlamentar de uma petição contra a construção deste centro poderá travar a sua execução.

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