“A agricultura exporta mais do que a TAP e não teve de se endividar para comprar aviões”

Eduardo Oliveira e Sousa foi recentemente reeleito presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal, com um mandato até 2022. Como outros sectores, a agricultura sofreu com a pandemia, sobretudo ao nível das exportações. Mas vem aí uma nova oportunidade e há que mudar o paradigma.

O presidente da CAP aplaude o Plano de Recuperação Económica de António Costa Silva, no qual vê reflectidas muitas das suas convicções. Defende uma agricultura mais moderna, sustentável, assente na tecnologia. E considera que os eventuais impactos ambientais da agricultura intensiva podem ser minimizados, mas para isso pede que o Estado volte ao terreno. Quanto aos problemas dos trabalhadores migrantes, admite que poderia ser uma solução retirar apoios a quem não garante condições mínimas aos seus empregados. Ao poder político pede que veja o empresário como o verdadeiro promotor da economia e que olhe para a agricultura como um sector fundamental do país, tanto a nível económico, como ambiental, como motor da coesão territorial. É um peso pesado nas exportações, tendo uma importância acima de várias indústrias e da própria TAP, com quem tantos se preocupam.

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