Entre a resistência e a queda, o comércio tradicional em modo SOS

Os dias são incertos e afundam dificuldades para quem tenta resistir com as lojas abertas nas ruas do Porto e de Lisboa. Os turistas desapareceram, os portugueses são ainda poucos. Comerciantes falam de quebras acima dos 50% e alguns já fecharam mesmo portas. Associações das duas cidades pedem mais apoios

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Diogo Ventura

A palavra de ordem é “resistir” e Olga Oliveira não prescinde dela. Mas a reabertura do comércio tradicional após o confinamento obrigatório, cumprida há cerca de dois meses, fez dos dias da lojista um jogo de paciência e luta contra o desânimo. Da perfumaria Capitólio vislumbra uma Rua de Santa Catarina como nunca viu. Vazia e mais silenciosa. Quase sem turistas e com poucos portugueses. Dias há em que não tem um único cliente de manhã à noite e as quebras, comparativamente com o mesmo período de outros anos, “chegam aos 80%”. Dos três trabalhadores da casa, apenas ela mantém o emprego.

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