Costa e Marcelo lamentam “trágica” morte de bombeiro na Lousã

Trata-se do chefe da corporação de Miranda do Corvo, José Augusto, com quase 40 anos de experiência.

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Paulo Pimenta/Arquivo

O Presidente da República e o primeiro-ministro lamentaram nesta madrugada a morte de um bombeiro no combate a um incêndio na serra da Lousã, distrito de Coimbra. Trata-se do chefe da corporação de Miranda do Corvo, José Augusto, com quase 40 anos de experiência. Outros três bombeiros acabaram também por ficar feridos, um deles com gravidade, como confirmou ao PÚBLICO fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Coimbra.

“Foi com profundo pesar e consternação que tomei conhecimento do trágico falecimento do bombeiro voluntário José Augusto Dias, que combatia um incêndio na serra da Lousã, assim como dos soldados da paz que ficaram feridos naquele combate e a quem desejo boa recuperação”, lê-se numa nota do gabinete do primeiro-ministro.

António Costa enviou também os pêsames, “em nome de todo o Governo” à “família e amigos do chefe José Augusto Dias e à corporação de bombeiros de Miranda do Corvo”. Também o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, enviou uma nota de pesar na qual lamenta a morte do bombeiro.

Já o Presidente da República, em texto publicado no site da Presidência, lamentou, “com profunda consternação”, a morte do bombeiro da corporação de Miranda do Corvo. “Uma triste notícia e que representa uma perda profunda para quem tanto dá ao país”, lê-se na mensagem do Presidente, que já enviou condolências à família e ao corpo de bombeiros de Miranda do Corvo.

Marcelo Rebelo de Sousa revela também que já falou com os presidentes das câmaras da Lousã e de Miranda do Corvo, tendo “igualmente falado com o responsável dos bombeiros para conhecer o ponto de situação no terreno e se inteirar do estado de saúde dos bombeiros” feridos, “a quem deseja rápidas melhoras”.

Fonte da autarquia da Lousã confirmou à agência Lusa que o incêndio foi antecedido por uma trovoada seca, acompanhada por vento forte, que dificultou o trabalho de mais de 220 bombeiros de diversas corporações dos distritos de Leiria e Coimbra.

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