TAP e Efacec, dois sinais de acção do Estado contra a permissividade?

Há algo que não pode ser de novo tolerado: mais negócios duvidosos.

As soluções encontradas pelo Governo para a TAP e a Efacec contrariam e alertam-nos para o comportamento pouco ou nada exigente, permissivo mesmo, que imperou durante anos na forma como foram realizados negócios, quer por parte do Estado, quer por privados. É certo que, assim como tem sido no Novo Banco, será sempre com a receita dos impostos que o Estado irá pagar a salvação da TAP e da Efacec. Mas é também verdade que, se o Governo não tivesse agido agora e do modo como o fez, a situação de inviabilidade em que a TAP se encontrava e a de risco em que a Efacec estava colocada acabariam por ter custos financeiros, económicos e sociais muitíssimo mais elevados para o país.

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