“Escolas em zonas desfavorecidas devem receber mais recursos por aluno”

Testes de diagnóstico para avaliar que matérias ficaram menos consolidadas. Aulas de compensação, durante o Verão ou no início do ano lectivo. Estratégias individualizadas de ensino. Atenção à parte emocional dos alunos. Tudo isto será essencial no pós-pandemia, defende especialista da OCDE.

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Miguel Manso

Em Portugal não há uma forma sistemática de atribuir mais recursos a escolas com maiores necessidades — o que pode explicar que, para algumas escolas, os recursos não cheguem”, defende o chefe da Divisão de Assessoria e Implementação de Políticas da Direcção da Educação e Competências, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). Paulo Santiago, que tem responsabilidade em vários estudos em áreas que vão da avaliação educacional ao financiamento da educação, alerta: com a pandemia, e a consequente suspensão das actividades lectivas presenciais para muitos alunos, “o efeito de compensação social da escola reduziu-se de maneira importante”.

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