Lokas Cruz: “O racismo que impede as pessoas de respirarem na América é o mesmo que faz com que se afoguem no Mediterrâneo”

Médica humanitária tornada activista, Lokas Cruz trabalhou numa unidade de saúde familiar em Freamunde, durante a pandemia que fechou fronteiras e “afectou muito” a acção humanitária.

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Lokas Cruz Nelson Garrido

A médica humanitária, Ana Paula só no cartão de cidadã portuguesa, tem dificuldade em pensar apenas no que se passa dentro do rectângulo de Portugal. Na segunda entrevista da série Portugal no pós-pandemia, uma conversa sobre fronteiras, com olhos na “rota mais mortífera do mundo”, o Mediterrâneo, onde Lokas Cruz, de 26 anos, estaria agora a bordo de um navio de resgate civil. Em 2019, morreram mais de mil pessoas a tentar chegar à Europa deste modo. “Este fecho de fronteiras também nos fechou a nós. Agora são estes ‘nossos’ que temos de proteger. Mas há muita gente que não são ‘nossos’ de ninguém.”

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