Costa e Rio enaltecem o valor das comunidades lusas no estrangeiro

Líderes do PS e do PS gravaram vídeos para as redes sociais com mensagens para a diáspora. Rio sublinhou o “espírito empreendedor brutal” dos portugueses não residentes e Costa convida-os a visitar Portugal “como quem regressa a casa”.

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LUSA/MIGUEL A. LOPES

Os líderes dos dois maiores partidos, aqueles que elegem deputados nos círculos do estrangeiro, tiveram uma ideia idêntica: para assinalar o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades, ambos gravaram mensagens de vídeo que foram distribuídas nas redes sociais dos respectivos partidos a enaltecer o valor das comunidades portuguesas da diáspora.

“Em tempos difíceis e de incerteza, importa celebrar - ainda que por via digital - o orgulho de ser português”, defendeu o líder do PS e primeiro-ministro, manifestando esperança de poder voltar a comemorar o 10 de Junho junto das comunidades no estrangeiro em 2021, como tem acontecido desde 2016.

Assinalando que muitos destes portugueses saíram do país “em circunstâncias difíceis”, António Costa enalteceu que, “com o seu esforço”, conseguiram “construir projectos de vida bem-sucedidos”.

Também o presidente do PSD destacou o “espírito empreendedor brutal” dos portugueses não residentes, considerando que “é preciso ter coragem e força para sair da sua terra e lutar por uma vida melhor lá fora”. E é isso que acontece com estas “pessoas com características muito próprias”, das que “mais ajudam a divulgar Portugal e a caracterizar Portugal no mundo” afirmou.

Para Rui Rio, é “muito importante” que a divulgação da cultura e da língua portuguesa possa ser feita através desta diáspora portuguesa no mundo, em particular a divulgação da língua portuguesa por ser “um activo brutal” do país, a mais falada no hemisfério Sul e uma das mais faladas no mundo, usada por quase 300 milhões de pessoas.

Numa perspectiva semelhante, o primeiro-ministro afirmou que “os portugueses e lusodescendentes representam a porta de entrada de Portugal no mundo globalizado, potenciando as oportunidades de penetração e de cooperação com espaços mais vastos”, além de que “tem demonstrado grande facilidade de integração nos países de acolhimento, sem nunca perder as suas raízes em Portugal”.

Portugal, segundo António Costa, procura dar-lhes os meios que “permitam manter uma efectiva ligação” ao país, “através de sucessivas gerações, pela participação cívica, pela aprendizagem da língua e pelo acesso a bens culturais”. E deixou-lhes um convite: “Queremos que continuem a visitar Portugal como quem regressa a casa. Queremos que os seus filhos e os netos perdurem esses laços e participem de forma efectiva na vida do nosso país”.

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