Algarve de “braços abertos” para receber os turistas

As entidades responsáveis pela região garantem “total controlo” sobre a evolução da covid e as praias vão abrir-se ao mundo.

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LUSA/LUÍS FORRA

A região algarvia faz a abertura das praias, neste sábado, dando já a pandemia como estando sob “total controlo”, mantendo activos o dispositivo de segurança e saúde. A mensagem foi deixada nesta sexta-feira pelo secretário de Estado das pescas, José Apolinário, nomeado pelo Governo para fazer o acompanhamento das medidas de prevenção e combate à doença no terreno, em ligação directa com a administração central.

Nos últimos dias, o número de novos casos surgidos foram considerados “pontuais” e  no hospital de Faro há apenas quatro doentes covid internados. Até ao momento, sublinhou Apolinário, foram realizados 30 mil testes (7% da população residente) e a taxa de recuperação é de 78,5%.

A par das acções de vigilância que estão planeadas de norte a sul, a cargo da autoridade marítima, as câmaras de Portimão, Olhão e Tavira anunciaram que, por sua iniciativa, vão contratar  jovens “assistentes das praias” para sensibilizarem os banhistas sobre o cumprimento das regras de segurança.  “Estou tranquilo em relação ao que aí vem”, afirmou o presidente da Administração Regional de Saúde (ARS), Paulo Morgando, referindo-se ao esperado fluxo de turistas nas mini-férias que se aproximam. Apesar da “estabilidade” anunciada, disse, o dispositivo de segurança e de saúde “não vai ser desmobilizado nos próximos meses”, mas alguns dos serviços do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) queixam-se que os recursos humanos que foram afectos aos doentes covid estão a faltar noutras áreas hospitalares.

José Apolinário, fazendo o balanço do trabalho realizado, proclamou: “Estamos aqui de braços abertos” para receber os turistas nacionais e estrangeiros. A região, enalteceu, é “um dos melhores destinos turísticos de sol e mar do mundo”.

Por fim, o presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve, António Pina, na mesmo conferência de imprensa, advertiu: “Estamos também vigilantes para aqueles que forem menos responsáveis - não deixemos que 5% estraguem aquilo que 95% conquistaram”.

              

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