Sem passageiros e sem sustento, taxistas rodam pelas ruas da amargura

É a incerteza, mas sobretudo a descrença que paira sobre os taxistas por estes dias, quando começam lentamente a regressar à normalidade. Antral propõe apoios a fundo perdido e circulação alternada de táxis. “Ninguém tenha ilusões, que isto nunca mais vai ser como era.”

Foto
Miguel Manso

Habituado a percorrer as ruas do Porto há 20 anos, Carlos Moreira diz que já nem sabe o caminho para o Aeroporto Sá Carneiro. Em média, fora de pandemias, fazia sempre três serviços por dia nessa direcção, levando os turistas que partiam para outros destinos. Já era um “bom serviço”. Ele lança a frase e ri-se de nervoso, porque o cenário que (não) se vê nas ruas desta cidade — e que se repete um pouco por todo o país — é desolador para quem tem no movimento, no pulsar da cidade, o seu ganha-pão.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção